CAF 500 II (Antigo Frota P)

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Frota "rebatizada": No dia 04 de agosto de 2018 a empresa Via Mobilidade, pertencente ao Grupo CCR assumiu a operação plena da Linha 5- Lilás em forma de concessão pelo Governo do Estado de São Paulo, com isso mudou o nome da Frota que se chamava "Frota P", passou a se chamar Frota 500 em alusão exatamente a 5ª linha do Metrô. O primeiro trem CAF da Frota 500 é o modelo 509 (antigo P09) e vai até o trem 534 (antigo P34). Vale lembrar que ainda existem os modelos Alstom Metrópolis que também serão rebatizados e deixarão de usar a nomenclatura Frota F, onde também se tornará Frota 500, porém os trens vão de 501 (antigo F01) até 508 (antigo F08). O sistema de numeração de carros seguirá a mesma do Metrô, onde usará a sequência 5xx1 (onde "xx" é o numero do trem, ex: 12) e vai até 5xx6. Um outro fator é a mudança da pintura das frota 500, onde será usado a cor lilás (a cor da linha) em substituição ao azul (cor padrão do Metrô) e inserção do logotipo da Via Mobilidade em substituição ao logotipo do Metrô. Prazo de concessão da Linha é de 20 anos.


História: Começando 2018 com mais uma série de renders dos trens da região metropolitana de São Paulo e iniciaremos com mais um caçula, porém da Companhia do Metropolitano, o Metrô, o seu mais novo modelo da CAF, produzido em 2013, porém só começou a operar no começo do ano de 2017. A demora dessa frota entrar em circulação se dá em parte pela falta de planejamento do Governo do Estado e da Secretaria de Transportes Metropolitanos, já que era uma encomenda que visava operar todo um trecho "completo" da linha 5 lilás (a previsão do governo era entregar uma maior parte da linha, que iria do Capão Redondo a Chacara Klabin) em 2014 ou no máximo 2015. Por "N" motivos a obra até o momento (janeiro de 2018) nao foi concluida. Porém com aquele primeiro prazo, até 2015, a própria companhia encomendou e autorizou a fabricação dos 26 trens da nova frota dotada de CBTC instalado (o que a linha ainda não tinha). A CAF acelerou a produção e em 2014 já sairam os primeiros trens. A falta de compromisso foi tanta, que o governo ainda estava começando as obras do pátio de manobras da Guido Calói e acelerou o assentamento de trilhos pra comportar os trens que estavam chegando. Na mesma velocidade e com a maioria dos trens produzidos, muitas unidades ficaram retidas no pátio da CAF em Hortolândia, até o governo decidir quando ia solta-los para a linha. No final de 2016 deu-se a implementação do CBTC, já que os trens oficiais da linha, a Frota F, apenas operavam com sistema ATO, incompatíveis com os novos modelos. Assim que foi chegando e acelerando as obras no novo patio, as outras unidades foram sendo deslocadas para lá e assim com a implementação do CBTC, a frota pouco a pouco foi sendo testada aos fins de semana para começar então, a operar a linha de uma forma total. O teste seguiu por vários dias e na metade do ano de 2017 já foi possível a frota P operar totalmente a linha. Vale lembrar que ainda é operante o trecho Capão Redondo-Brooklin e a previsão é que, até 2018, toda linha até a estação Chacara Klabin seja totalmente entregue. A frota F, pioneira da linha, foi retirada de circulação pra modernização de seu sistema, pois já se trata de um modelo com quase 20 anos de uso. 

Vale um outro adendo também que o planejamento do governo do estado é entregar a linha 5 e a futura linha 17-ouro (linha de monotrilho que ligará o Morumbi a Congonhas) a iniciativa privada por meio de PPP, como acontece com a linha 4-amarela, e durante o começo do ano de 2018, deu-se duas panes gerais no sistema do CBTC fazendo a linha 5 ficar paralisada por muitas horas. Coincidêntemente no dia da postagem desse modelo, havia uma greve dos metroviários por causa dessa medida do governo, sendo operado parcialmente as linhas mais antigas do metrô por funcionários do corpo administrativo da companhia, deixando as linhas 5 e 15 inoperantes até então.