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1/30/2015

FNV/ Cobrasma 4400 (*Frota desativada)

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FNV/Cobrasma 4400

Situação da frota: Todos os trens operam e estão divididos nas linhas 11-Coral (trecho) e linha 12-Safira.

História do FNV: Hoje falo do Cobrasma/FNV, desenho de junho de 2013, operante nas duas cidades mais importantes do país: São Paulo e Rio de Janeiro. Sua história começa no Rio de Janeiro. A cidade maravilhosa estava com demanda alta nas linhas da E.F.C.B (Estrada de Ferro Central do Brasil), onde a cada ano aumentava a demanda no transporte sobre trilhos. No começo da década de 50 a situação dos trens cariocas estavam precárias, os modelos da série 100 e 200 da Metropolitan Vickers já não davam conta da demanda. Foi em 1964 encomendado para a Central o futuro modelo para a frota 400. Em parceria com a Cobrasma, a Fábrica Nacional de Vagões e a Santa Matilde, chegou para a população carioca, 60 carros para desafogar o sistema. Posteriormente, agora já nas mãos da CBTU, foram adquiridas outras séries para o suburbio carioca produzidas pela Cobrasma, Hitachi e Santa Matilde. Com o excesso de 400 que tinha na época, a STU-RJ cedeu para a STU-SP em meados da década de 80, cerca da metade da frota de Cobrasma para a operação das linhas que pertenciam a Central: Roosevelt (atual Brás) até Calmon Viana (hoje é denominada linha 12) e Brás-Estudantes. Quando a CPTM os assumiu em 1992, foi renomeada como série 4400. Vale lembrar que esse modelo de série é um dos únicos do país que passou por diversos processos de modernização de estrutura e equipamentos, talvez perca somente para a série 1000 (antiga 200) da própria Metropolitan no RJ. Sua pintura também passou por diversos visuais: no RJ começou operando como pintura Wanderlei Cardoso (não me pergunte o porque); entrou na fase II já nas maos da CBTU, chamada de Sukita (onde era toda laranja e lembrava a tal marca); Fase III como Chanceler, lembrando o cigarro da tal marca; fase IV na pintura Flumitrens, após a extinçaõ da CBTU e a última pela Supervia. Em São Paulo não foi diferente, além da pintura Wanderlei Cardoso, Sukita e Chanceler, assim que a CPTM assumiu, foi pintado em <!-more--> três fases: a primeira é a Hollywood, onde as cores lembravam o cigarro da tal marca; a segunda foi o padrão metropolitano usado até hoje e a terceira é o tomatão, pintura vermelha em todo o trem com sua "saia" em tom cinza. Em São Paulo operando nas linhas previstas sofreu com a imensa superlotação, o que aconteceia com os demais trens que faziam o transporte na área leste da cidade. Passou por inúmeros processos de vandalismos onde havia marca de pedras, portas quebradas e os famosos surfistas, que aproveitavam para subir ao teto para arriscar a vida. Em 2008, chega na fase mais brusca de sua história: vários de seus modelos são reformados pela Siemens e TTrans, divididas por lotes. Foram modernizados a tração, ventilação e cabine do operador. Dentro dos tues, foram abertas as passagens livre entre os carros, o chamado gangway, facilitando assim a distribuição dos usuários. Vale notar que essa reforma foi uma sacada do governo chamada "Expansão SP" em modernizar ou reformar trens que estavam sucateados e poderiam ter um tempo de vida comprometido. A série 4400 foi uma das exceções até hoje, pois além de ser um dos mais antigos do sistema, após as suas reformas, ela é frota 100% da linha 11 (Guaianazes-Estudantes) e atua com alguns tues na linha 12 (Brás-Calmon Viana) pois além de tudo isso, ganhou uma sobrevida, ao contrário de modelos mais novos que esse e já estão desativados, como o caso dos Budd 1400 e 1600 da década de 70 e o Sorefame da década de 80.

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