Metrô em tempo real

1/28/2015

Mafersa/sob licença The Budd Company (Frota A - Extinta)

Desenho do BUDD abaixo, para sua visualização: Clique na imagem e quando abrir a janela clique em cima da imagem novamente.
EN: click on the image below and after one more click to see in high resolution.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Em dispositivos móveis, toque na imagem abaixo e depois redimensione para ter melhor resolução.
Celular Phone, tablets and I Pad: Touch the image below. Resize the image to see in high resolution.
 BUDD Mafersa


Situação da frota: No dia 01/02/2018 foi o último dia de operação do modelo "BUDD Mafersa" no Metrô. O trem de prefixo A35/135 (antigo A23/123) foi o último modelo de uma série de 51 que operou desde a inauguração da Linha 1-Azul, em 1974. Em 1979 foi este modelo também a inaugurar a então Linha Leste-Oeste (atual Linha 3-Vermelha) no trecho Sé-Brás e ficou na mesma linha algumas de suas unidades até a chegada dos modelos Cobrasma e Mafersa. Também operou na Linha 2-Verde junto aos modelos Mafersa até 2008, quando chegaram os novos trens da Frota G. A frota A foi produzida em 1972 e foi dividida em dois lotes: Lote A (198 carros), essa primeira linha compreendia em tese os trens 101 ao 133. Lote B (108 carros), segunda linha que compreendia os trens 134 ao 151 (esta última linha entregue quando a linha já estava completa, em 1975). Porém não se sabe o motivo, o Metrô mesclou as frota A e B e uma composição chegava a apresentar os dois lotes juntos formando os seis carros. Com a padronização da numeração dos trens (ex A016: A, significa a frota; 01 o trem 101 e 6 o número do carro) a bagunça da numeração dos trens foi desfeita. Em 2010 saíram as unidades A15/115 para a Alstom e a unidade A31/131 para a Bombardier. Voltaram dois anos depois como I15 e J31 com layoult interno moderno, sistema de vigilância, ar-condicionado, freios modernizados e mascaras frontais novas. Em 2012, a composição modernizada I12 estava com o sistema CBTC acionado indevidamente, eis que andou sozinho e acabou chocando com a composição A33 (coincidêntemente o primeiro protótipo do Metrô). O trem I12 ficou 4 anos inoperante pra reparos na cabine completamente destruída e ainda a Alstom teve que cobrir o prejuizo da Bombardier, pois o A33 seria modernizado por ela. Pra aliviar, a Alstom cedeu um trem que seria modernizado por ela, o A24/124 pra Bombardier e a mesma teve que ceder o A33 pra Alstom. Essa não foi a única troca feita entre as empresas responsáveis pela modernização. A Alstom também teve que promover outras trocas de trens com a Bombardier, pois era o consórcio mais atrasado do lote. Como a lista seguia uma ordem, quando chegava em uma composição que seria da Alstom, ela cedia a Bombardier e assim adiava mais um pouco o prazo pra reformar um trem. As composições trocadas foram: A01< >A47; A02< >A44; A16< >A50; A21 < >A27 e A23 < >A35.
No penúltimo dia de operação do A35 (o trem remanescente), o Metrô organizou uma despedida entre funcionários, fãs, blogueiros e jornalistas. A composição chegou vazia na estação Paraíso com destino ao Jabaquara. Ao mesmo tempo a locução da estação anunciava que este era o último trem da frota A. O trem seguiu operando até a estação Jabaquara, onde o primeiro carro A356 estava lotada de fãs, jornalistas e blogueiros enquanto os demais carros estavam com passageiros comuns. Quando saiu da estação Conceição o operador agradeceu dizendo que aquele momento era histórico para a companhia. Quanto parou no Jabaquara, a companhia deixou por mais 5 minutos para dar a oportunidade a um último registro fotográfico e saiu logo em seguida. No dia seguinte chegou a fazer a operação comercial e operou até as 19h do dia 01 de fevereiro sendo recolhido para os ajustes finais.
O Budd Mafersa foi o trem do metrô mais antigo do Brasil e operou por 43 anos e agora herda hoje esse  posto  o modelo Mafersa do Metrô do Rio de Janeiro.

História do Budd: Bem vamos com mais um desenho representativo de mais uma composição do Metrô de São Paulo feito em julho de 2010. Hoje é um Mafersa que em parceria com a The Budd Company, desenvolveu, não só os trens da atual linha 1-Azul como três séries da CPTM, que na época era pertencente a CBTU e foi dito no ultimo post.  Esse BUDD teve seu primeiro protótipo operando em 1972, quando a linha 1 ainda estava em obras. Posteriormente em 1974 chegou a primeira série de trens que iam do Jabaquara até Vila Mariana , no no ano seguinte foi inaugurado o trecho até Santana, totalizando uma frota completa de 51 trens. Na concepção dos trens da linha 1, dois vagões formariam um TUE, assim como quatro vagões e seis vagões operando independentemente. Essa idéia seria de acordo com a demanda que a linha teria no começo dela, se houvesse demanda baixa operaria com dois vagões, mas como a cidade de São Paulo viveu sempre muito habitada, essa idéia não prosseguiu e todos os trens operam com seis vagões completos. O Budd foi o único modelo que operou em três linhas diferentes. No começo sempre na linha 1 desde quando inaugurou. Depois na linha 3- Vermelha onde operou até a chegada completa dos Cobrasmas e Mafersas e por mais tempo operou na linha 2-Verde. Primeiramente dividindo a linha com os Mafersas da linha 3 até 98 e depois com os Milênios até 2009. Abandonou a linha por causa da chegada nos novos Alstons e também porque devido o designer de algumas novas estações não caberia sua configuração nelas, caso recente da Estação Sacomã que tem portas de plataformas e pelo designer dos Budds eles nunca alinhariam corretamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário